Os palestrantes e o nosso grupo na Junta de Freguesia de Portimão, local onde decorreu esta palestra.
Nòs somos um grupo da disciplina de Área de Projecto da Escola Secundária Poeta António Aleixo de Portimão e temos como objectivo fazer uma campanha para sensibilizar as pessoas a doarem sangue.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Palestra na Semana Sénior do Município de Portimão.
Após contacto com a Associação de Dadores de Sangue do Barlavento Algarvio, foi-nos sugerido assistir a uma palestra integrada na semana sénior do município de Portimão.Nela, entre outras entidades, foi palestrante o presidente da já referida associação. Foram discutidos as doenças do foro mental/psicológico e a importãncia do voluntariado.
Personalização de mealheiros
De modo a angariar algum dinheiro para a Associação de Dadores de Sangue do Barlavento Algarvio resolvemos criar estes mealheiros e distribui-los por Portimão, Lagoa e Monchique.
Se poder, ajude-nos a ajudar!
Visita ao autocarro móvel do Instituto Português do Sangue
De modo a ter uma visão mais realista do modo como funciona o acto da dádiva de sangue, a Cátia e a Carolina deslocaram-se ao Pavilhão Arena onde se encontrava o autocarro móvel do IPS ( Instituto Português do Sangue). Abaixo explicamos este processo.
A unidade móvel de dádiva de sangue
Na primeira fase da dádiva á que prencher um documento com algumas perguntas importantes para a posterior recolha.
De seguida, o dador é submetido a um check-up, em que, por exemplo são medidos os índices de glicémia.
Em terceiro lugar, vem a recolha do sangue.
Após a recolha, é servido um pequeno snack para recuperar algumas energias.
O autocarro tem todas as condições á recolha de sangue.
Dádiva de Sangue
- História
Algumas experiências de transfusão directa de sangue, entre animais, só vieram a ter lugar a partir de 1665, com Lower.
Dois anos mais tarde verificou-se a primeira reacção transfusional hemolítica num doente que recebeu sangue incompatível.
A incompatibilidade verificada causou a morte de muitos doentes, o que veio a determinar a proibição das transfusões de sangue em 1678.
Face a isto, só um século mais tarde se volta a falar da transfusão. Blundell, em 1818, utilizou sangue do próprio doente – transfusão autóloga – e de outros seres.
- Dádiva de Sangue
Uma vez que o sangue não pode ser produzido artificialmente, a quantidade que existe disponível, depende do número de dadores que periódica e voluntariamente dão o seu sangue.
A medicina moderna atingiu um elevado desenvolvimento técnico que permite salvar muitas vidas e minorar sofrimentos, pelo recurso à transfusão de sangue ou de componentes obtidos a partir dele, como sejam, os concentrados de eritrocitos, de plaquetas ou plasma.
O recrutamento de familiares dos doentes para dar sangue é uma medida que se pretende ver substituída pela dádiva benévola e regular. Assim, considera-se que a dinamização e promoção da dádiva voluntária e periódica, é uma acção de interesse colectivo na qual todos os cidadãos devem estar empenhados.
Dar sangue é um processo seguro e indolor; não prejudica a saúde; não enfraquece; não faz engordar e não produz habituação no organismo. Permite fazer uma avaliação periódica do estado de saúde, pois cada colheita é sempre precedida de um exame médico, a fim de se determinar se cada pessoa está em condições de dar sangue; permite ainda ficar a saber qual o seu grupo sanguíneo.
- Para que servem os constituintes do sangue depois da colheita de sangue?
- Glóbulos vermelhos
É o componenete a que nos referimos quando se fala numa tranfusão de sangue. Pode ser conservado até 42 dias a uma temperatura entre os + 2ºC e os +6ºC.
- Plaquetas
Os tratamentos contra o cancro atingem as células malignas mas também são lesivos para as outras células e por isso muitas vezes torna-se necessário tranfundir plaquetas. Podem ser conservadas até 5 dias a uma temperatura controlada entre os +20ºC e os 24ºC, sendo contantemente agitadas.
- Plasma
Possui inúmeras substâncias importantes para a nossa saúde. É dele que se retiram, por exemplo, os factores de coagulação que faltam aos hemofílicos. Pode ser armazenado até 2 anos, desde que conservado a temperaturas negativas, abaixo dos -25ºC.
- Controlo Analítico
O controlo analítico das unidades colhidas é um dos três pilares a que assenta a segurança tranfusional. Dadores informados e exclarecidos e uma critica selecção de dadores são os outros dois.
Todas as unidades colhidas são analisadas, obrigatoriamente e por diferentes métodos, para rastreio de agentes de doenças transmissíveis, entre os quais:
- Vírus da Sida;
- Vírus da Hepatite B;
- Vírus da Hepatite C;
- Sífilis.
Para além destas, são efectuadas análises para determinação do grupo sanguíneo e testes de controlo de qualidade para garantir a segurança de todos os componentes sanguíneos.
A Rota do Sangue
- O Sangue
O doente tem o direito de receber sangue seguro e eficaz.
No ano 2000 a Organização Mundial de Sangue ( OMS) dedicou o dia 7 de Abril ( Dia Mundial da Saúde) ao dador de sangue com o lema: " Sangue seguro começa em mim".
O sangue é um liquído orgânico formado por várias células, todas elas com origem na Medula Óssea, e com funções tão específicas e variadas que dificilmente o Homem conseguirá artificialmente produzir um liquído de tamanha riqueza.
- Os Constituintes do Sangue
- As plaquetas são pequenos corpúsculos celulares que participam na função de coagular o sangue e estancam as hemorragias. As plaquetas aderem umas às outras e formam o rolhão de plaquetas.
A fibrina é uma substância que está dissolvida no plasma e dá conscistência ao rolhão de plaquetas.
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