domingo, 13 de fevereiro de 2011

Breve História do Instituto Português do Sangue


Em 1958, através do Decreto-Lei n.º 41 498, de 2 de Janeiro, é criada a primeira estrutura orgânica responsável pelo exercício da Medicina Transfusional, designada por Instituto Nacional de Sangue (INS), entidade dependente do então, Ministério do Interior – Direcção-Geral da Assistência.
Apesar deste primeiro esforço, não se alcançou uma clara definição da política estratégica e não se efectivou uma coordenação eficaz.

Posteriormente, em 1976, foi publicado o Despacho de 7 de Julho, da Secretaria de Estado da Saúde, consequência do trabalho desenvolvido por um grupo de profissionais de conceituada idoneidade e ouvidas as instituições interessadas, que se pronunciaram sobre as linhas gerais de um Serviço Nacional de Sangue, basicamente,  sobre alguns princípios orientadores fundamentais e no que toca ao acesso universal à terapêutica de sangue, tendo, então, ficado elaborado um esboço da futura Rede Nacional de Transfusão Sanguínea (RNTS).

Nos anos 80, a falta de sangue, e a emergência de novas doenças transmissíveis, como a SIDA, fizeram sobressair as ineficiências existentes e, até certo ponto, a ausência de uma organização nacional clara e eficiente.

É então que, a investigação da ciência médica e o avanço tecnológico neste sector tiveram grande incremento, o que veio permitir maior generalização e aperfeiçoamento da terapêutica transfusional. Por outro lado, o desenvolvimento da estrutura de prestação de cuidados de saúde, bem como a diferenciação e sofisticação das técnicas médicas e cirúrgicas realizadas geraram necessidades crescentes em componentes sanguíneos, levando à disseminação, não planeada, de múltiplos serviços de sangue.

A crescente complexidade do processo e as exigências científicas, técnicas e de segurança que lhe são inerentes, determinaram a necessidade de uma definição precisa das regras a aplicar desde a colheita à administração terapêutica.


Surge então, o  Decreto-Lei n.º 294/90, de 21 de Setembro, criando e definindo atribuições e competências específicas ao Instituto Português do Sangue (IPS), antecedido pela Lei n.º 25/89, de 2 de Agosto. O IPS aparece como um organismo público, dotado de personalidade jurídica e autonomia técnica, administrativa e financeira, que integra a rede de serviços personalizados do Ministério da Saúde. Os seus Órgãos e Serviços, corporizados no Decreto-Lei n.º 294/90 de 21 de Setembro, vieram dar uma nova dimensão ao sector.

Por tal facto, desenhou-se uma rede integrada de serviços, dotando cada serviço de recursos técnicos, humanos e materiais adequados às funções que lhe estavam ou viriam a estar destinadas.

Fica assim estabelecida a missão do Serviço Nacional de Sangue: ao IPS cabe-lhe as competências normativas e de coordenação do sector; aos Centros Regionais de Sangue (CRS) são-lhes atribuídas as competências operacionais de colheita, processamento, distribuição e supervisão técnica regional; aos Serviços de Imunohemoterapia Hospitalares (SIH) cabe-lhes, para além da colheita e processamento, encerrar o elo da cadeia transfusional através de uma prática global de qualidade da transfusão.
Em 2007, foi aprovado o Decreto-Lei nº 270/2007 de 26 de Julho, estabelecendo uma nova orgânica para o IPS,IP, tendo como missão: regular, a nível nacional, a actividade da medicina transfusional e garantir a disponibilidade e a acessibilidade de componentes sanguíneos de qualidade, seguros e eficazes.
Através da Portaria nº 811/2007 de 27 de Julho são aprovados os novos Estatutos do IPS,IP.

Bibliografia:http://www.ipsangue.org/maxcontent-documento-50.html
Carolina Teles Macedo

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sistema AB0

INTRODUÇÃO
Foi no século XX que a transfusão de sangue, adquiriu bases mais científicas. Em 1900 foram descritos os grupos sanguíneos A, B e O por Landsteiner e em 1902 o grupo AB por De Costello e Starli. A descrição do sistema Rh foi posterior (1940), por Landsteiner e Wiener.
Os grupos sanguíneos são constituídos por antígenos que são a expressão de genes herdados da geração anterior. Quando um antígeno está presente, isto significa que o indivíduo herdou o gene de um ou de ambos os pais, e que este gene poderá ser transmitido para a próxima geração. O gene é uma unidade fundamental da hereditariedade, tanto física quanto funcionalmente

SISTEMA AB0
Há vários grupos sanguíneos herdados independentemente entre si. São conhecidos diversos sistemas de grupo sanguíneos.
Entre eles podemos citar os sistemas AB0, Rh, MNS, Kell, Lewis, etc. O sistema AB0 é o de maior importância na prática transfusional por ser o mais antigénico, ou seja, por ter maior capacidade de provocar a produção de anticorpos, seguido pelo sistema Rh.
Os antígenos deste sistema estão presentes na maioria dos tecidos do organismo . Fazem parte deste sistema três genes A, B e 0 podendo qualquer um dos três ocupar o loco AB0 em cada elemento do par de cromossomas responsáveis por este sistema.
Os genes AB0 não codificam directamente seus antígenos específicos, mas enzimas que tem a função de transportar açúcares específicos, para uma substância precursora produzindo os antígenos AB0.
O indivíduo do grupo AB é possuidor de um gene A e de um gene B, tendo sido um herdado da mãe e o outro do pai. Ele possui nos seus glóbulos vermelhos os antígenos A e B, seu genótipo é AB.
No caso do grupo 0, foi herdado do pai e da mãe o mesmo gene 0. O gene 0 é amorfo, isto é, não produz antígeno perceptível. As células de grupo 0 são reconhecidas pela ausência de antígeno A ou B. Quando o gene 0 é herdado ao lado de A, apenas o gene A se manifesta; e se é herdado ao lado do gene B apenas o gene B se manifesta.


Grupos sanguíneos
(fenótipo)
Aglutinogénios
(hemácias)
Aglutininas
(plasma)
A
A
Anti-B
B
B
Anti-A
AB
AB
Ausentes
O
Ausentes
Anti-A e Anti-B
 Quadro 1 - Observação das características dos quatro grupos sanguíneos do sistema ABO.
 

O quadro que se segue, mostra-nos a distribuição dos grupos sanguíneos do sistema ABO na raça caucasiana branca na Europa.
 
Grupo Sanguíneo
% da População
A
42%
B
9%
AB
3%
O
46%
  Quadro 2 - Observação da distribuição dos grupos sanguíneos do sistema ABO na raça caucasiana branca da Europa.
  • Podemos concluir que os grupos O e A são os mais representativos.


Incompatibilidade sanguínea no sistema ABO
Landsteiner percebeu que as hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue podem ter, ou não, aderidos às suas membranas, dois tipos de antígenos, A e B, nos quais podem existir quatro tipos de hemácias:

  • A: apresentam apenas antígeno A;
  • B: apresentam apenas antígeno B;
  • AB: apresentam antígenos A e B;
  • O: não apresentam nenhum dos dois antígenos.

No plasma podem existir, ou não, dois tipos de anticorpos: Anti-A e Anti-B.
Assim:
  • o indivíduo de sangue tipo A não produz anticorpos Anti-A, mas é capaz de produzir anticorpos Anti-B, uma vez que o antígeno B  é lhe estranho;
  • o indivíduo de sangue tipo B não produz anticorpos Anti-B, mas é capaz de produzir anticorpos Anti-A, uma vez que o antígeno A  é lhe estranho;
  • o indivíduo AB não produz nenhum dos dois anticorpos pois os dois antígenos são lhe familiares;
  • o indivíduo O é capaz de produzir anticorpos Anti-A e Anti-B, pois não apresenta nas suas hemácias antígenos A e B.

A primeira transfusão precedida de exame de compatiblidade ABO foi realizada em 1907, por Reuben Ottenberg. No entanto, esse procedimento só passou a ser utilizado em larga escala a partir da Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918).
 
O sistema de grupo sanguíneo Rh
Quase quatro décadas após a descoberta do sistema de grupo sanguíneo AB0, outro facto que revolucionou a prática da medicina transfusional foi a identificação, também em humanos, do factor Rh, observado no sangue de macacos Rhesus.

Na população branca, cerca de 85% das pessoas possuem o factor Rh nas hemácias, sendo por isso chamados de Rh+ (Rh positivos). Os 15% restantes que não o possuem são chamados de Rh- (Rh negativos).

Incompatibilidade sanguínea no sistema Rh
É importante conhecer o tipo sanguíneo em relação ao sistema Rh, pois também nesse caso podem ocorrer reações de incompatibilidade em transfusões de sangue.

Um indivíduo Rh negativo só deve receber transfusão de sangue Rh negativo. Caso receba sangue Rh positivo, haverá sua sensibilização e a formação de anticorpos Anti-Rh.

Eritroblastose fetal
Os anticorpos Anti-Rh são responsáveis por uma doença conhecida como eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido, que decorre da incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto (ela Rh- e ele Rh+), resultando na destruição das hemácias do feto pelos anticorpos Anti-Rh produzidos pela mãe.

http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-eritroblastose-fetal.html  ( neste link está melhor explicada a doença)

Bibliografia:


Cátia Oliveira

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dar Sangue

Como é do conhecimento de todos, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode doar. Por esta razão, o sangue existente nos Serviços de Sangue depende inteiramente do gesto valiosíssimo de todos aqueles que generosamente, de forma benévola e regular, efectuam a sua dádiva de sangue

O sangue é necessário todos os dias, pois todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgia, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados, etc. Todas estas situações necessitam de fazer tratamento com Componentes Sanguíneos. Enquanto um doente com anemia pode necessitar de 1 ou 2 unidades de sangue, um doente com transplante de fígado pode necessitar de mais de 20 unidades de sangue e um doente com leucemia pode necessitar de mais de 100 unidades de Componentes Sanguíneos.

Uma unidade de sangue total representa 450ml. Cada indivíduo tem em circulação 5 a 6 litros de sangue, dependendo da superfície corporal. O sangue doado é rapidamente reposto pelo nosso organismo. A unidade de sangue depois de colhida vai ser separada nos seus constituintes: Glóbulos Vermelhos, Plasma e Plaquetas ou Crioprecipitado, conforme a opção. Assim, uma dádiva de sangue pode beneficiar pelo menos três doentes.Não existe qualquer possibilidade de contrair doenças através da dádiva de sangue. Todo o material utilizado é estéril e descartável, usado uma única vez, por isso doe sangue.

Texto retirado de http://www.fepodabes.pt/i-informacoes.php?id_page=13
 
Carolina Macedo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tipos de Dádiva de Sangue


    • Doação voluntária: ocorre quando o doador procura espontaneamente o banco de sangue para realizar uma doação sem dar nome de nenhum possível receptor. É a doação motivada pelo altruísmo do doador.
    •  Doação Vinculada:ocorre quando o doador procura o banco de sangue para fazer a doação em nome de algum paciente, visando repor unidades já utilizadas ou reservadas para um procedimento cirúrgico electivo.
    •  Doação Agendada: é a doação agendada previamente pelo doador, que marca antecipadamente a data e horário da sua próxima doação.
    • Doação Autóloga: doação na qual o paciente contribui com uma ou várias bolsas de sangue para seu próprio uso em um procedimento cirúrgico previamente agendado. O Banco de Sangue faz todos os testes no sangue e o armazena para ser usado pelo próprio doador.
    • Doação Convocada: quando necessário, o Banco de Sangue convoca doadores de seu cadastro para realizar doações. Isso ocorre geralmente em situações de baixos stoques de sangue ou quando o doador possui um tipo raro de sangue.
 Carolina Teles Macedo

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

20 Dúvidas Sobre a Dádiva de Sangue

Todos nós temos as nossas dúvidas em relação à dádiva de sangue. Também todos nós achamos heróico o acto de salvar vidas e gostaríamos de o fazer.E podemos fazê-lo  através de um acto tão simples  como o de dar sangue. No entanto, pequenas questões que revelam grandes receios podem comprometer esta nossa vontade de salvar alguém. Leia aqui algumas das dúvidas mais comuns em relação à dádiva de sangue.
Depois de as esclarecer
                                         salve vidas!


1) Para dar sangue, terei que fazer uma inscrição prévia?
Não. Para dar sangue basta aparecer quando quiser e lhe for oportuno!Considere-se convidado desde já. Este convite silencioso não é formal, é real: é-lhe dirigido por todas as crianças e adultos que carecem de sangue ou dos seus componentes, pelas vítimas de acidentes de trabalho ou rodoviários, por todos aqueles que aguardam disponibilidade de sangue para serem operados e que, por isso, ocupam uma cama que muitos precisariam de utilizar em tempo útil.


2) Eu já tive várias doenças no passado. Poderei ser dador de sangue?
A sua dúvida poderá ser esclarecida junto do seu médico assistente. No entanto, ao oferecer-se para dar sangue, será submetido a um exame clínico no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correcta, sempre pensando na preservação da sua saúde e bem-estar.


3)O sangue doado não irá fazer-me falta?
Não. Num adulto normal existem entre 5 e 6 litros de sangue. Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente sem que esse facto prejudique a sua saúde. No decorrer da dádiva ser-lhe-ão colhidos cerca de 450ml de sangue, o que corresponde a menos de 10% do volume total de sangue do seu organismo.


4) O meu tipo sanguíneo será mesmo necessário?
Todos os tipos de sangue são necessários, mesmo aqueles que são mais comuns. Basta que se lembre que você mesmo pode precisar de sangue!

5) Conseguirei ultrapassar o meu receio de dar sangue?
Uma grande parte das pessoas sentem receio de dar sangue quando vão efectuar a sua dádiva pela primeira vez. Mas, logo depois perdem esses receios e a dádiva de sangue torna-se natural e simples. Observe o à-vontade e a descontracção das pessoas que regularmente vão dar sangue e tire as suas conclusões.



6) Ainda não atingi a maioridade. Poderei dar sangue?
Não. Para ser dador de sangue, terá de ter idade compreendida entre os 18 e os 65 anos (até aos 60 anos se for uma primeira dádiva) e ter hábitos de vida saudáveis.


7) O meu peso será suficiente para ser dador de sangue?
Qualquer pessoa com peso igual ou superior aos 50 kg pode dar sangue. Confie no critério experimentado e seguro do especialista que lhe vai fazer o exame clínico.


8) Já dei sangue este ano. Posso repetir a dádiva?
Sim. Pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a sua saúde e bem-estar. Qualquer pessoa pode dar sangue várias vezes por ano (os homens de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses). Esta informação tem uma base científica segura e recolhe uma vasta experiência de muitos anos, abarcando milhões de dádivas em todas as partes do mundo.


9) É permitida a venda de sangue?
Não. A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei. Apenas poderão ser cobradas as despesas relativas ao processamento do sangue, isto é, os custos de material e exames laboratoriais necessários à preparação do sangue, para que este possa ser transfundido com a maior segurança.


10) Após a dádiva sentir-me-ei enfraquecido?
Não. Apenas lhe são colhidos cerca de 450ml de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Momentos após a dádiva de sangue, qualquer pessoa pode voltar à sua ocupação normal. Contudo, algumas actividades como por exemplo as exercidas por pilotos de avião, maquinistas de comboio e mergulhadores não devem ser exercidas nas horas seguintes à dádiva.


11) Sei que já existem muitas pessoas que dão sangue. A minha dádiva irá fazer diferença?
É verdade que já existem muitas pessoas que dão sangue, mas a procura de sangue, de componentes e derivados não pára de aumentar, graças aos progressos da ciência médica e à crescente extensão dos benefícios de uma assistência que se pretende de melhor qualidade,  a um número cada vez maior de pessoas. As necessidades terapêuticas dos doentes exigem cada vez mais dadores, isto é, pessoas em boas condições de saúde e com hábitos de vida saudáveis, como você.


12) Onde posso dar sangue?
Muito facilmente: dirija-se ao Instituto Português do Sangue,IP – Centros Regionais de Sangue de Lisboa, Porto e Coimbra ou ao Hospital mais próximo, com serviço de colheita. A sua visita será sempre bem recebida e terá todas as informações que desejar.



13) Não tenho muito tempo livre. Quanto tempo terei de dispender para dar sangue?
Todo o percurso da dádiva iniciando-se na inscrição, passando pela triagem clínica, colheita e terminando na refeição, demora cerca de 30 minutos. Se por um instante pensar no bem que faz com a sua dádiva de sangue, rapidamente concluirá que a falta de tempo não é uma boa razão: verá que não está tão ocupado como julga.



14) Poderei ser recusado como dador de sangue?
Sim. Poderá ficar suspenso por múltiplas razões. Por isso é que a triagem clínica se reveste de tanta importância pois aqui o médico, ao avaliar o seu estado geral de saúde, procura salvaguardar o seu bem-estar e o do receptor.


15) A dádiva de sangue é uma obrigação?
Ninguém é obrigado a dar sangue e ninguém deve ser pressionado a isso. A dádiva de sangue é um acto livre e voluntário de pessoas de bem, habituadas a pensar nos outros. Nas esqueça, no entanto, que muitas pessoas precisam do sangue que só você pode dar, porque é saudável!


16) Se algum dia precisar de sangue, ao recorrer a um serviço privado terei acesso ao sangue que necessitar?
Sim. Todos os cidadãos, independentemente das condições económicas e sociais em que se encontrem e da Instituição de saúde onde se encontrem hospitalizados, têm igual acesso à utilização terapêutica do sangue dos seus componentes e derivados. No entanto, cabe aos cidadãos, o dever social de contribuírem para as necessidades colectivas em sangue. Para que tudo funcione bem e sem riscos, o sangue deve estar à espera do doente e não o contrário.


17) Será que o meu sangue presta?
Uma amostra do seu sangue será analisada. Se for detectada alguma alteração ser-lhe-á dado conhecimento e informação sobre as medidas a tomar.


18) Causa-me transtorno deslocar-me para dar sangue. Haverá outra forma de poder contribuir com a minha dádiva?
Pode escolher o dia e a hora que mais lhe convier. Nos Centros Regionais do Instituto Português do Sangue,pode dar sangue


19) Poderei dar sangue apenas quando alguém próximo de mim precisar dele?
Sim. No entanto, lembre-se de que um dia pode precisar de sangue e será alguém desconhecido para si, que o ajudará. Em situações de catástrofe, geralmente, não falta o sangue. As carências reais, muitas vezes dramáticas, sentem-se no dia-a-dia dos serviços de sangue. Na verdade, algo está mal se é o doente que está à espera do sangue e não o sangue à espera do doente.


20) Poderei ausentar-me do meu local de trabalho para dar sangue?
Sim. Desde que lhe seja concedida autorização para o afastamento das suas actividades. Informe-se, junto sa sua entidade patronal, sobre as respectivas condições.

  Agora que já esclareceu todas as dúvidas, de que está à espera para ir dar sangue?
Carolina Teles Macedo

domingo, 9 de janeiro de 2011

Dia Mundial do dador de sangue


No dia  14 de Junho comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue um pouco por todo o mundo. Esta é um  jornada para criar consciência sobre a necessidade de contar com sangue seguro, bem como para celebrar aqueles doadores voluntários graças aos quais muitas pessoas podem sobreviver e viver melhor.

Em 2006,por exemplo, em mais de 120 países, tiveram lugar eventos promovendo a dádiva voluntário de sangue. O Dia também serve como plataforma para actividades mais vastas em certos países, incluindo o anúncio de planos nacionais para a restruturação de serviços de transfusão de sangue, a promulgação de legislação sobre doação de sangue e outros aspectos da transfusão de sangue, e o lançamento de directivas nacionais sobre transfusão em clínica.
O Dia Mundial do Dador de Sangue é coordenado conjuntamente pela Organização Mundial de Saúde, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea e a Federação Internacional das Organizações de Dadores de Sangue. Todos os anos, estes parceiros reúnem-se num evento internacional que fornece uma ocasião para uma campanha mediática a nível mundial destinada a sensibilizar as pessoas para a necessidade de sangue seguro e a importância da doação regular e voluntária de sangue.
Este ano não foi excepção. Desta vez o evento teve lugar em Barcelona, Espanha.
A importância e número de eventos do Dia Mundial do Dador de Sangue aumenta todos os anos.
O apoio de líderes governamentais e celebridades, juntamente com campanhas nos meios de
comunicação de massa e actividades comunitárias, resulta em enaltecimento de indivíduos generosos
que dão o seu sangue para salvar vidas e melhorar a saúde de pessoas que não conhecem
e nunca conhecerão.



                                                                                                                         
                                                                                                                             Ana Margarida Carriço

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Palestra na Semana Sénior do Município de Portimão.

Após contacto com a Associação de Dadores de Sangue do Barlavento Algarvio, foi-nos sugerido assistir a uma palestra integrada na semana sénior do município de Portimão.Nela, entre outras entidades, foi palestrante o presidente da já referida associação. Foram discutidos as doenças do foro mental/psicológico e a importãncia do voluntariado.


Os palestrantes e o nosso grupo na Junta de Freguesia de Portimão, local onde decorreu esta palestra.