quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tipos de Dádiva de Sangue


    • Doação voluntária: ocorre quando o doador procura espontaneamente o banco de sangue para realizar uma doação sem dar nome de nenhum possível receptor. É a doação motivada pelo altruísmo do doador.
    •  Doação Vinculada:ocorre quando o doador procura o banco de sangue para fazer a doação em nome de algum paciente, visando repor unidades já utilizadas ou reservadas para um procedimento cirúrgico electivo.
    •  Doação Agendada: é a doação agendada previamente pelo doador, que marca antecipadamente a data e horário da sua próxima doação.
    • Doação Autóloga: doação na qual o paciente contribui com uma ou várias bolsas de sangue para seu próprio uso em um procedimento cirúrgico previamente agendado. O Banco de Sangue faz todos os testes no sangue e o armazena para ser usado pelo próprio doador.
    • Doação Convocada: quando necessário, o Banco de Sangue convoca doadores de seu cadastro para realizar doações. Isso ocorre geralmente em situações de baixos stoques de sangue ou quando o doador possui um tipo raro de sangue.
 Carolina Teles Macedo

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

20 Dúvidas Sobre a Dádiva de Sangue

Todos nós temos as nossas dúvidas em relação à dádiva de sangue. Também todos nós achamos heróico o acto de salvar vidas e gostaríamos de o fazer.E podemos fazê-lo  através de um acto tão simples  como o de dar sangue. No entanto, pequenas questões que revelam grandes receios podem comprometer esta nossa vontade de salvar alguém. Leia aqui algumas das dúvidas mais comuns em relação à dádiva de sangue.
Depois de as esclarecer
                                         salve vidas!


1) Para dar sangue, terei que fazer uma inscrição prévia?
Não. Para dar sangue basta aparecer quando quiser e lhe for oportuno!Considere-se convidado desde já. Este convite silencioso não é formal, é real: é-lhe dirigido por todas as crianças e adultos que carecem de sangue ou dos seus componentes, pelas vítimas de acidentes de trabalho ou rodoviários, por todos aqueles que aguardam disponibilidade de sangue para serem operados e que, por isso, ocupam uma cama que muitos precisariam de utilizar em tempo útil.


2) Eu já tive várias doenças no passado. Poderei ser dador de sangue?
A sua dúvida poderá ser esclarecida junto do seu médico assistente. No entanto, ao oferecer-se para dar sangue, será submetido a um exame clínico no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correcta, sempre pensando na preservação da sua saúde e bem-estar.


3)O sangue doado não irá fazer-me falta?
Não. Num adulto normal existem entre 5 e 6 litros de sangue. Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente sem que esse facto prejudique a sua saúde. No decorrer da dádiva ser-lhe-ão colhidos cerca de 450ml de sangue, o que corresponde a menos de 10% do volume total de sangue do seu organismo.


4) O meu tipo sanguíneo será mesmo necessário?
Todos os tipos de sangue são necessários, mesmo aqueles que são mais comuns. Basta que se lembre que você mesmo pode precisar de sangue!

5) Conseguirei ultrapassar o meu receio de dar sangue?
Uma grande parte das pessoas sentem receio de dar sangue quando vão efectuar a sua dádiva pela primeira vez. Mas, logo depois perdem esses receios e a dádiva de sangue torna-se natural e simples. Observe o à-vontade e a descontracção das pessoas que regularmente vão dar sangue e tire as suas conclusões.



6) Ainda não atingi a maioridade. Poderei dar sangue?
Não. Para ser dador de sangue, terá de ter idade compreendida entre os 18 e os 65 anos (até aos 60 anos se for uma primeira dádiva) e ter hábitos de vida saudáveis.


7) O meu peso será suficiente para ser dador de sangue?
Qualquer pessoa com peso igual ou superior aos 50 kg pode dar sangue. Confie no critério experimentado e seguro do especialista que lhe vai fazer o exame clínico.


8) Já dei sangue este ano. Posso repetir a dádiva?
Sim. Pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a sua saúde e bem-estar. Qualquer pessoa pode dar sangue várias vezes por ano (os homens de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses). Esta informação tem uma base científica segura e recolhe uma vasta experiência de muitos anos, abarcando milhões de dádivas em todas as partes do mundo.


9) É permitida a venda de sangue?
Não. A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei. Apenas poderão ser cobradas as despesas relativas ao processamento do sangue, isto é, os custos de material e exames laboratoriais necessários à preparação do sangue, para que este possa ser transfundido com a maior segurança.


10) Após a dádiva sentir-me-ei enfraquecido?
Não. Apenas lhe são colhidos cerca de 450ml de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Momentos após a dádiva de sangue, qualquer pessoa pode voltar à sua ocupação normal. Contudo, algumas actividades como por exemplo as exercidas por pilotos de avião, maquinistas de comboio e mergulhadores não devem ser exercidas nas horas seguintes à dádiva.


11) Sei que já existem muitas pessoas que dão sangue. A minha dádiva irá fazer diferença?
É verdade que já existem muitas pessoas que dão sangue, mas a procura de sangue, de componentes e derivados não pára de aumentar, graças aos progressos da ciência médica e à crescente extensão dos benefícios de uma assistência que se pretende de melhor qualidade,  a um número cada vez maior de pessoas. As necessidades terapêuticas dos doentes exigem cada vez mais dadores, isto é, pessoas em boas condições de saúde e com hábitos de vida saudáveis, como você.


12) Onde posso dar sangue?
Muito facilmente: dirija-se ao Instituto Português do Sangue,IP – Centros Regionais de Sangue de Lisboa, Porto e Coimbra ou ao Hospital mais próximo, com serviço de colheita. A sua visita será sempre bem recebida e terá todas as informações que desejar.



13) Não tenho muito tempo livre. Quanto tempo terei de dispender para dar sangue?
Todo o percurso da dádiva iniciando-se na inscrição, passando pela triagem clínica, colheita e terminando na refeição, demora cerca de 30 minutos. Se por um instante pensar no bem que faz com a sua dádiva de sangue, rapidamente concluirá que a falta de tempo não é uma boa razão: verá que não está tão ocupado como julga.



14) Poderei ser recusado como dador de sangue?
Sim. Poderá ficar suspenso por múltiplas razões. Por isso é que a triagem clínica se reveste de tanta importância pois aqui o médico, ao avaliar o seu estado geral de saúde, procura salvaguardar o seu bem-estar e o do receptor.


15) A dádiva de sangue é uma obrigação?
Ninguém é obrigado a dar sangue e ninguém deve ser pressionado a isso. A dádiva de sangue é um acto livre e voluntário de pessoas de bem, habituadas a pensar nos outros. Nas esqueça, no entanto, que muitas pessoas precisam do sangue que só você pode dar, porque é saudável!


16) Se algum dia precisar de sangue, ao recorrer a um serviço privado terei acesso ao sangue que necessitar?
Sim. Todos os cidadãos, independentemente das condições económicas e sociais em que se encontrem e da Instituição de saúde onde se encontrem hospitalizados, têm igual acesso à utilização terapêutica do sangue dos seus componentes e derivados. No entanto, cabe aos cidadãos, o dever social de contribuírem para as necessidades colectivas em sangue. Para que tudo funcione bem e sem riscos, o sangue deve estar à espera do doente e não o contrário.


17) Será que o meu sangue presta?
Uma amostra do seu sangue será analisada. Se for detectada alguma alteração ser-lhe-á dado conhecimento e informação sobre as medidas a tomar.


18) Causa-me transtorno deslocar-me para dar sangue. Haverá outra forma de poder contribuir com a minha dádiva?
Pode escolher o dia e a hora que mais lhe convier. Nos Centros Regionais do Instituto Português do Sangue,pode dar sangue


19) Poderei dar sangue apenas quando alguém próximo de mim precisar dele?
Sim. No entanto, lembre-se de que um dia pode precisar de sangue e será alguém desconhecido para si, que o ajudará. Em situações de catástrofe, geralmente, não falta o sangue. As carências reais, muitas vezes dramáticas, sentem-se no dia-a-dia dos serviços de sangue. Na verdade, algo está mal se é o doente que está à espera do sangue e não o sangue à espera do doente.


20) Poderei ausentar-me do meu local de trabalho para dar sangue?
Sim. Desde que lhe seja concedida autorização para o afastamento das suas actividades. Informe-se, junto sa sua entidade patronal, sobre as respectivas condições.

  Agora que já esclareceu todas as dúvidas, de que está à espera para ir dar sangue?
Carolina Teles Macedo

domingo, 9 de janeiro de 2011

Dia Mundial do dador de sangue


No dia  14 de Junho comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue um pouco por todo o mundo. Esta é um  jornada para criar consciência sobre a necessidade de contar com sangue seguro, bem como para celebrar aqueles doadores voluntários graças aos quais muitas pessoas podem sobreviver e viver melhor.

Em 2006,por exemplo, em mais de 120 países, tiveram lugar eventos promovendo a dádiva voluntário de sangue. O Dia também serve como plataforma para actividades mais vastas em certos países, incluindo o anúncio de planos nacionais para a restruturação de serviços de transfusão de sangue, a promulgação de legislação sobre doação de sangue e outros aspectos da transfusão de sangue, e o lançamento de directivas nacionais sobre transfusão em clínica.
O Dia Mundial do Dador de Sangue é coordenado conjuntamente pela Organização Mundial de Saúde, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea e a Federação Internacional das Organizações de Dadores de Sangue. Todos os anos, estes parceiros reúnem-se num evento internacional que fornece uma ocasião para uma campanha mediática a nível mundial destinada a sensibilizar as pessoas para a necessidade de sangue seguro e a importância da doação regular e voluntária de sangue.
Este ano não foi excepção. Desta vez o evento teve lugar em Barcelona, Espanha.
A importância e número de eventos do Dia Mundial do Dador de Sangue aumenta todos os anos.
O apoio de líderes governamentais e celebridades, juntamente com campanhas nos meios de
comunicação de massa e actividades comunitárias, resulta em enaltecimento de indivíduos generosos
que dão o seu sangue para salvar vidas e melhorar a saúde de pessoas que não conhecem
e nunca conhecerão.



                                                                                                                         
                                                                                                                             Ana Margarida Carriço